sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

'Fringe' - Comentando o episódio 'The Same Old Story' (1X02) - Marcos Doniseti!

'Fringe' - Comentando o episódio 'The Same Old Story' (1X02) - Marcos Doniseti!
Quando estavam no hospital, Olívia e Broyles não percebem, mas o Observador (September...) também estava lá.
O segundo episódio da série introduz o tema do amor paterno, que será de grande importância no desenvolvimento das tramas e das Mitologias que veremos durante as cinco temporadas de 'Fringe'.

Isso é ainda mais marcante no caso da relação entre Walter e Peter. 


Afinal, foi em função deste amor imenso que nutria pelo filho que perdeu que levou Walter a abrir um portal entre os Universos e sequestrar o Peter do Universo Vermelho, desencadeando o início de uma guerra entre os dois Universos que teve resultados catastróficos para ambos, pois acabou resultando na sua destruição, bem como no da própria Timeline na qual eles existiam. 


Além disso, vemos outro fato importante sendo mostrado neste episódio, que é o da gravidez acelerada, que permite que uma criança nasça poucas horas depois da mulher engravidar. 


Porém, neste momento, tal técnica ainda não era de total domínio dos cientistas, e o bebê envelhecia e morria também poucas horas após o seu nascimento.


No entanto, veremos que isso será de grande importância na terceira temporada da série, quando esta técnica será usada por Walternativo para acelerar o nascimento de Henry, filho de Peter-alt com a BOlívia. 


Afinal, foi por meio da utilização do DNA de Henry que Walternate conseguiu acionar a Máquina do Juízo Final, dando início a um processo de destruição do Universo Azul e que somente foi interrompido porque a Olívia cortexiphada conseguiu desligá-la. 


Assim, vários dos elementos apresentados nestes primeiros episódios serão utilizados nas temporadas seguintes, tanto no caso das tramas, como em relação ao desenvolvimento do relacionamento entre os personagens. 


Na abertura do episódio vemos expressões como 'teletranporte, precognição, nanotecnologia, psicogenesis, inteligência artificial, matéria escura, cibernética, suspensão animada', bem como a mão de seis dedos. 


Phillip Broyles apresenta a equipe da 'Fringe Division', cujo caráter um tanto quanto 'exótico' é questionado por Nina Sharp. 


Afinal, a mesma é formada por um 'cientista maluco', Walter Bishop, que trabalhou na 'Agência de Projetos de Pesquisa', e cujos antigos projetos e pesquisas estão na raiz de muitos dos fenômenos que fazem parte do 'Padrão'. 


E como se isso não fosse o suficiente, Walter tinha saído, há poucos dias, de um hospital psiquiátrico, o St.Claire's, no qual ficou internado por 17 longos anos, devido à morte de sua assistente, Carla Warren, no laboratório em que eles trabalhavam. 


Também ficamos sabendo da ficha nada atraente de Peter Bishop, filho de Walter, e que era extremamente inteligente (com um QI de 190), mas que também tinha se tornado um golpista errante e desenraizado, inclusive com um envolvimento um tanto quanto nebuloso com a Máfia.


Finalmente, temos uma agente do FBI, Olívia Dunham, que é bastante competente e eficiente em seu trabalho, mas que também havia se envolvido romanticamente com o seu falecido parceiro, John Scott, e que atua sob o domínio de fortes emoções. 



Uma imagem nada atraente de um bebê recém-nascido que morreu poucas horas depois de... velhice. Isso será usado, posteriormente, pelo Walternativo, na terceira temporada de 'Fringe', quando ele tentava destruir o Universo Azul. 
Enquanto isso, vemos que Olívia está lendo e analisando todos os antigos casos dos quais John participou, para ver se consegue descobrir alguma pista ou informação importante a respeito de suas reais atividades e objetivos. 

Olívia sente-se muito incomodada, para dizer o mínimo, pelo fato de que se sentia traída por John, pois ele nunca comentou nada a respeito desta 'agenda secreta' na qual estava envolvido e que lhe era inteiramente desconhecida.


Olívia vai buscar Peter e Walter, ainda de madrugada, e este se encontra dentro do armário. Walter conta para Peter que no St.Claire's havia um paciente que cantava 'Row, Row, Row Your Boat' todas as noites e que somente assim ele conseguia dormir. 


Mas neste momento, Peter demonstra claramente que não tem nenhuma paciência para as idiossincrasias de Walter.


Inclusive, quando Broyles lhe agradece por aceitar trabalhar junto com eles, Peter deixa claro que ele não aceitou nada e que está ali apenas como 'babá' de Walter.  


Além disso, no início, Peter claramente duvidava dos conhecimentos e da capacidade de Walter em resolver os casos. 


Isso é demonstrado, por exemplo, quando Broyles pergunta a Walter se ele sabia o que havia acontecido com o 'vovô recém-nascido' que já tinha morrido e Peter diz para Broyles que este estava esperando muito de Walter. Mas, logo na sequência, Walter diz que a causa tinha sido mitose celular. 


Logo, Peter não apenas não tinha nenhuma paciência com Walter, como também duvidava da capacidade deste de resolver qualquer caso que investigassem. 


Walter, porém, mostra que sua memória não funciona muito bem, quando diz a Broyles que ele precisava de um laboratório para poder trabalhar, sendo que ele já possuía um. 


O motivo de Walter esquecer tudo com tanta facilidade somente iremos descobrir no ótimo episódio 'Grey Matters' (2X10). 


Depois de ser questionado por Peter, Broyles explica a respeito do 'Padrão' para ele, dizendo que inúmeros fenômenos estão interligados e obedecem a uma estratégia mais ampla, sendo coordenados por alguém. 


Olívia completa dizendo que estes fenômenos são 'coisas inexplicáveis, assustadoras, estão acontecendo e estão conectados'. 


Quando Olívia vai pedir ajuda de Walter, para que este a acompanhe até o motel onde ocorreu o evento relacionado ao caso, Walter reage com extrema rispidez, dizendo para que ela não o atrapalhe. Daí, Peter decide acompanhá-la até o local.


Isso mostra o quanto o relacionamento entre os protagonistas, no início da série, era marcado por estranhamentos e conflitos, como se eles mal conseguissem tolerar a presença dos outros, o que nãe deixa de causar um certo espanto se levarmos em consideração a maneira como eles passaram a se relacionar posteriormente. 


Porém, Walter, Peter e Olívia eram, claramente, três pessoas solitárias e desajustadas, que não conseguiam se encaixar na sociedade.


Olívia tinha muito medo de se envolver emocionalmente com os outros, tanto que ficava em silêncio quando recebia uma declaração de amor, como aconteceu com John. As razões para isso iremos descobrir mais adiante no seriado. 


Peter era um errante desenraizado, cínico e sarcástico, que somente se importava com ele mesmo e queria se livrar de Walter e do FBI o quanto antes para voltar à sua vida de golpes pelo mundo afora. 


E Walter era um cientista brilhante, genial (o sucessor de Einstein, como disse o Broyles), mas que não entendia o que havia acontecido com ele mesmo, não sabendo sequer porque a sua memória falhava tanto, fazendo com que não se lembrasse de quase nada. 


Notem que ele, Walter, 'explodiu' com a Olívia logo depois que foi questionado por Broyles a respeito do fato de que não se lembrava que possuía um laboratório para fazer o seu trabalho. Então, a sua insatisfação não era apenas com os outros, mas principalmente com ele mesmo. 


E é claro que, depois de ficar 17 anos preso num hospital psiquiátrico, Walter temia sair pelo mundo, algo que Olívia parecia não compreender naquele momento. Mas isso teve uma consequência positiva, pois fez com que obrigasse Peter a acompanhá-la em todos os casos que investigava, embora ele não tivesse, de fato, obrigação alguma de fazer isso. 


E foi apenas quando se deu conta de que os casos de cuja investigação participava, junto com Olívia, realmente estavam conectados a algo muito assustador ou preocupante, é que Peter decidiu permanecer junto com ela e Walter na 'Fringe Division'.


No motel, Olívia percebe que o assassino está ligado a um caso antigo no qual ela e John trabalharam anos antes, mas sem que conseguissem descobrir ou prender o criminoso. Ela explica que o assassino mata cinco mulheres, retira um pedaço do cérebro de cada uma delas e depois os crimes param. 


Olívia procura por Charlie, um leal amigo que sabia guardar segredos (inclusive sobre o caso dela com John) e que a ajudava sem hesitar e sem fazer muitas perguntas, mesmo que as tivesse em grande quantidade. Ela diz que não conhecia John e que tinha de se 'lavar de dentro para fora'. Assim, a forma como o caso dela com John termina a leva a ficar ainda mais solitária e isolada do que antes. 


O assassino atrai mais uma vítima (Stacey) para poder retirar um pedaço do seu cérebro (na verdade, é a glândula pituitária).


Peter cobra de Walter a realização de testes no 'bebê envelhecido' e este diz que é subestimado pelo filho, pois já os realizou. Durante um bom tempo, Peter não dará crédito à Walter e irá subestimá-lo. Depois, ele perceberá que isso é um grave erro de julgamento de sua parte. 


Walter informa que o caso está ligado à experimentos que ele mesmo realizou 30 anos antes naquele mesmo laboratório, tal como irá acontecer com muita frequência nesta primeira temporada, aliás. Daí, ele se lembra de que os arquivos do experimento estão guardados em seu antigo carro. 



No início, Broyles mantinha um certo distanciamento em relação à Olivia, mas a eficiência e competência dela na resolução dos casos mostraram que ela era bem mais do que um belo rosto, passando a ter o seu respeito e proteção.
Olívia diz para Walter que o assassino remove a glândula pituitária das vítimas antes de anestesiá-las. Walter diz que a manipulação da pituitária pode ser usada para induzir um rápido processo de envelhecimento. Olívia cita o Dr. Claus Penrose, que foi um antigo colega de Walter e com o qual este fez a pesquisa 30 anos antes. 

Quando pede a ajuda de Charlie, Olívia demonstra claramente que ele é a única pessoa na qual realmente consegue confiar, demonstrando uma proximidade com ele que não possui com mais ninguém. 


Olívia e Peter procuram o Dr. Penrose, ao qual questionam sobre o projeto no qual ele trabalhou junto com Walter, durante a Guerra do Vietnã, e no qual eles manipulavam hormônios de crescimento a fim de promover uma gravidez acelerada. 


Embora o Dr. Penrose negue a sua participação no caso investigado por Olívia e Peter, ficará claro que ele está mentindo. Porém, ele diz uma das melhores (se não for a melhor) frases a respeito de Walter nestas cinco temporadas de 'Fringe', que é 'Ninguém que detenha poder jamais deveria aprender o que ele sabe'. Penrose conhece Walter muito bem e sabe do que este é capaz. 


E Peter percebe que Penrose mentiu. 


Charlie informa Olívia sobre o corpo de Stacey e este é levado para o laboratório.


Walter explica, para Peter e Olívia, que quando trabalhou para o Departamento de Defesa, recebeu a tarefa de 'cultivar soldados', criando-os de maneira a que eles tivessem um rápido desenvolvimento. Isso era feito com a introdução de hormônios de crescimento nos óvulos femininos, fazendo com que aos 3 anos eles já tivessem idade equivalente a um homem de 21 anos. 


Depois disso, Walter diz que seria necessário reduzir a velocidade do envelhecimento e conclui que o assassino está retirando as glândulas pituitárias das vítimas justamente para interromper este processo. 


Daí, eles concluem que a gravidez de Amber foi um acidente e que o criminoso não teve tempo suficiente de matá-la devido aos gritos dela. Olívia demonstra toda a sua irritação porque não consegue descobrir onde o criminoso (Cristopher) está e tampouco quem será a sua próxima vítima. Ela claramente teme que não consiga resolver o caso novamente. 


Depois, vemos que o Dr. Penrose protege o assassino (Christopher), a quem considera como um filho. Logo, é o amor paterno que o leva a agir dessa maneira, usando dos seus conhecimentos científicos para tentar salvar o seu filho. 


E não foi exatamente isso o que Walter fez quando sequestrou o Peter do Universo Alternativo? Então, na verdade, esse episódio não é sobre o Dr. Penrose e Cristopher, mas sobre o relacionamento entre pais e filhos e, especificamente, entre Walter e Peter. 


Para descobrir o local em que Christopher se encontra, e com uma nova vítima perto de ser morta, Walter usa de uma técnica pouco convencional, e que é a de enxergar a última imagem que ela viu em vida,que ficaria permanentemente gravada na retina do olho. 

Peter: 'Quero que saiba que não está só'.
Walter diz, inclusive, que esta era uma idéia de Jules Verne, um escritor que foi citado várias vezes no seriado, e que é citada em um dos seus livros, 'Os Irmãos Kip'. 

Peter diz que isso é ficção, o que leva Walter a questionar quando foi que ele perdeu a imaginação, obrigando Peter a discutir seriamente a possibilidade. E Walter mostra como isso poderia ser feito. 


Peter diz para Olívia que 'ela não está só' e fala que eles precisam de uma máquina de laser óptico para descobrir o local onde o assassino está, mas que apenas uma empresa detém a patente e que é a Massive Dynamic, é claro.


Com isso, Olívia procura por Nina Sharp, que lhe fornece o equipamento. Durante a conversa com Olívia, Nina demonstra saber muito mais sobre ela e seu trabalho no FBI do que ela imagina. 


Com o uso do equipamento fornecido pela MD, Walter consegue descobrir a exata localização de Christopher e Peter e Olívia chegam ao local ainda em tempo de salvar a prisioneira. 


Aliás, neste momento, Peter seguiu rigorosamente as orientações de Walter para salvar a mulher. Isso começou a se repetir na série e, assim, Peter começou a perceber que Walter sabia, sim, o que fazia, embora tivesse os seus momentos de instabilidade.


E o curioso é que a localização do criminoso foi possível porque a última imagem vista por Stacey foi a de uma ponte (a ponte Sargent). Depois, no final do 3o. ano, Peter criou uma ponte para unir os dois Universos, obrigando-os a colaborar entre si para superarem seus problemas. E no final da série, foi a imagem de uma ponte que permitiu a Walter descobrir onde September-Donald morava (episódio 'The Boy Must Live' - 5X11). 


Quando é perseguido por Olívia, Christopher passa por um rápido processo de envelhecimento e acaba morrendo. Mas antes ele diz que o Dr. Penrose (que conseguiu escapar à perseguição) havia feito tudo isso por ele porque o amava.  


Christopher precisava retirar a glândula pituitária das suas vítimas para poder desacelerar o seu processo de envelhecimento. E o seu pai o acorbetava. 
Desta forma, nesta época, este elemento (o amor paterno) era introduzido no seriado como uma forma de, posteriormente, explicar o que Walter fez para salvar Peter. 

Portanto, em 'Fringe', nada é colocado nas histórias ao acaso, apenas para 'encher linguiça'. Para tudo existe uma explicação. Essa pode demorar e não será dada da forma mais simples, mas acabará aparecendo no seriado. 


E mais adiante, na quarta temporada, veremos o Broyles do Universo Alternativo colaborando com David R. Jones, pois este lhe fornecia um medicamento que era necessário para combater a grave doença de seu filho. 


O Dr. Nicholas Boone (no episódio 'Midnight' -1X18) também irá fazer pesquisas, criando armas biológicas para a ZFT, em função do fato de que a sua esposa, Valerie, tinha sido contaminada pela organização. 


Logo, desde o início do seriado, os sentimentos e as emoções eram os fatores que levavam os personagens a agirem de uma determinada maneira, era o que os motivava a fazer as coisas. 


Portanto, quem reclama da presença deste aspecto em 'Fringe', então assistiu á série errada, pois este elemento (a presença de emoções e de sentimentos para motivar as ações dos personagens) fazia parte desde o começo da mesma.


E Nina não perdeu tempo. Ao perceber a capacidade de Olívia, lhe ofereceu um emprego na Massive Dynamic, que lhe ajudaria a obter respostas sobre muitos assuntos, incluindo os relacionados ao 'Padrão' e outras mais. 


Assim, a série mostrava que a cada mistério resolvido, novos surgiriam. No fim, Walter faz um comentário dizendo que é difícil para um cientista manter a distinção entre Deus e ele próprio. Essa é uma das ideias centrais da série, ou seja, o fato de que muitos cientistas pensam que podem fazer o que bem entenderem, sem se preocupar com as consequências do que faz. 


No final do episódio, neste mesmo diálogo com Olívia, Walter quase contou o segredo a respeito de Peter para ela. Olívia ficou muito pensativa sobre esse comentário dele. 


Assim, já existia no seriado, neste momento, a idéia de que havia um segredo relativo a Peter e sobre o qual Walter não poderia comentar com ninguém. E isso mostra que a ideia principal do episódio, na verdade, era sobre o relacionamento entre Walter e Peter, e que já começa a mudar. 


E na cena final vemos Peter cantar 'Row, Row, Row, Your Boat' para que Walter possa dormir, deixando-o com os olhos marejados. 


No fim, vemos três homens idênticos em um hospital, presos à cama, inconscientes. Seriam outros soldados, do mesmo tipo de Christopher, mostrando que as pesquisas continuaram até os dias atuais? Provavelmente...

Imagem de Walter que, claramente, lembra 'De Volta Para o Futuro', filme que influenciou 'Fringe'. Inclusive, tivemos a participação de Christopher Lloyd na série, no episódio 'The Firefly' (3X10). E Christopher também é o nome do assassino que retirava as glândulas pituitárias das mulheres para poder continuar vivo. 

Obs: A glyph code do episódio foi 'Child' (Criança).



Frases e Diálogos:


1) Olívia - Alô?

Broyles - Acorde. Tem algo que precisa ver. 
Olívia - Acordar não vai ser problema, mas obrigada por chamar gentilmente.  

2) Broyles - Ele está vindo? (referindo-se à Walter).

Peter - Isso é incerto. Está no carro se entretendo com o aquecedor do banco.

3) Walter - Nunca vi um dispositivo como esse antes. Aquece a bunda. É maravilhoso. Já experimentou? (perguntando para Broyles).


4) Peter - Certo, espere. São 4 da manhã, estou meio zonzo, mas deveríamos acreditar que o vovô aqui nasceu horas atrás? (referindo-se ao bebê recém-nascido e que já tinha morrido de velhice). 


5) Peter - O que está fazendo?... Era para você fazer os testes. No nosso velho-bebê de 80 anos. Lembra-se?

Walter - O teste está completo. Você me subestima. Imagino que eu mereça.

6) Peter - Há carros entupidos de papel pela cidade inteira?

Walter - Não apenas em carros. Você não faz ideia de onde tenho coisas escondidas.

7) Walter - Olá, sou o Dr. Walter Bishop.

Astrid - Já nos conhecemos. Sou a agente júnior Astrid Farnsworth. 
Peter - A terceira vez é um charme. 

8) Charlie - Agente Francis.

Olívia - Charlie, sou eu.
Charlie - Dunham. O que há?
Olívia - Quero uma checagem em homicídios recentes não solucionados. Veja se os corpos apareceram sem a glândula pituitária.
Charlie - Você diz coisas muito meigas.
Olívia - Só para você, Charlie. 

9) Dr. Claus Penrose - Por isso, mesmo lamentando o encarceramento do Dr. Bishop, creio que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido à Humanidade. Ninguém que detenha poder jamais deveria aprender o que ele sabe. 


10) Walter (falando para Peter e Olívia) - Até camisinhas não são 100% seguras. Vocês dois deveriam saber disso. Aquela noite ele iria matá-la, mas antes eles fornicaram. Copularam, fizeram sexo.

Peter - Certo. Entendemos.

11) Walter (para Peter) - Quando você perdeu a imaginação, filho? 


12) Peter (para Olívia) - Quero que saiba que não está só.


13) Astrid - Vamos ver mesmo a última imagem dela?

Walter - Fé. Nunca é demais. 

14) Olívia - Fique aí.

Peter - Isso não vai acontecer.

15) Christopher - Estava cego porque ele me amava. Ele me amava. 


16) Walter - É uma das armadilhas inerentes a ser um cientista. Tentar manter esta distinção entre Deus e si próprio.



Informações Adicionais:



Audiência do episódio – 13.270.000;

Diretor – Paul Edwards;

Roteiro – Jeff Pinkner, J.J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci;

Data de exibição nos EUA – 16/09/2008.


Curiosidades: 

1) O nome da prostituta com quem o jovem assassino se relaciona no motel é Amber, o que está ligado ao Âmbar que irá aparecer no episódio seguinte e que será muito importante nas temporadas posteriores. Isso se tornou uma característica relevante da série, na qual um episódio dava dicas ou pistas a respeito do episódio que vinha na sequência. 

2) Este foi o episódio que alcançou a maior audiência de toda a história de 'Fringe'. 

3) Walter usa os seis primeiros dígitos de PI (314159) como código para abrir a garagem na qual se encontrava o seu antigo carro. 

4) A glyph code do episódio foi 'Child' ('Criança'). 

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